Montante envolvidos:

Investimento total: 239.973,55€

INEB -  Instituto Nacional de Engenharia Biomédica          180.154,80€

Apoio FEDER:    153.131,58€               

Apoio OE:         27.023,22€

             Requinte – Rede de Química e de Tecnologia - Associação      27.975,00€

Apoio FEDER:    23.778,75€                 

Apoio OE:         4.196,25€       

Universidade do Porto                                       31.843,75€

Apoio FEDER:    27.067,19€                 

Apoio OE:         4.776,56€                   

Localização do projecto: Norte, Portugal

A infecção associada a feridas agudas e crónicas é um problema grave de saúde publica, que afeta pacientes, profissionais de saúde e sistemas de saúde. Os pacientes com feridas infectadas correm risco de dor intensa, septicemia, hospitalização e, em alguns casos amputação. Apesar dos avanços nos tratamentos clínicos, esperase que as infecções problemáticas em feridas aumentem num futuro próximo com o aumento da esperança media de vida e de certas doenças que comprometem a vascularização, como é o caso da diabetes. Para além disso, a rápida disseminação de microrganismos resistentes a antibióticos pode comprometer tratamentos baseados em antibióticos convencionais. A terapia por pressão negativa (TPN) é a tecnologia de última geração no tratamento de feridas problemáticas. A TPN baseia-se na aplicação de uma esponja sobre a ferida, que depois de revestida com um adesivo se liga a um sistema de sucção. A aplicação de sucção intermitente leva à redução do edema, remoção de exsudados e melhora o fluxo sanguíneo e a cicatrização. Apesar da TPN poder remover bactérias da ferida, o seu uso em feridas infetadas é controverso, uma vez que as bactérias retidas na esponja poderão recolonizar a ferida nos períodos sem sucção. Já existem esponjas de TPN com prata, contudo, a sua insuficiente eficácia tem impedido a sua vasta utilização clinica. Nós propomos um sistema teranóstico avançado/inovador, capaz de diagnosticar, bem como prevenir/tratar infeções em feridas problemáticas. O sistema consiste numa esponja porosa (EP) com capacidade de diagnostico e propriedades antimicrobianas, cuja atividade pode ser reforçada caso seja detetada uma infeção. Este processo permitirá múltiplos tratamentos sem substituição do penso (até 7 dias). Este projeto é inovador e interdisciplinar, reunindo uma equipa competente e experiente, constituída por grupos que trabalham em diferentes áreas científicas (Equipas do INEB, REQUIMTE e UP/IFIMUP) em colaboração com uma empresa (ALTAKITIN) especializada no desenvolvimento de pensos para feridas.