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Novos Implantes Médicos AtivoS
PTDC/EEI-EEE/32348/2017 (POCI-01-0145-FEDER-032348)

Montante envolvidos:

Investimento total: 239.262,50€

Universidade do Porto                                                     179.087,50€

Apoio FEDER:    152.224,38€               

Apoio OE:         26.863,12€

INEB -  Instituto Nacional de Engenharia Biomédica          42.987,50€

Apoio FEDER:    36.539,37€                 

Apoio OE:         6.448,13€

             Laboratório Ibérico de Nanotecnologia (LIN)                         17.187,50€

Apoio FEDER:    14.609,38€                 

Apoio OE:         2.578,12€       

                       

Localização do projeto: Norte, Portugal

Síntese do projeto:

Funcionalidades cada vez mais sofisticadas e biocompatibilidade melhorada têm promovido a aplicação de

dispositivos médicos ativos na prevenção e tratamento de várias patologias médicas. Os primeiros pacemakers datam do fim dos anos 50; novos métodos de administração de fármacos utilizam implantes subcutâneos; implantes retinianos ajudam a superar a cegueira; e implantes cerebrais podem ser usados para monitorizar e controlar patologias como tinnitus, Parkinson e incontinência. O seu uso é mesmo considerado semelhante à medicina química, tendo o termo eletroceutical sido cunhado para designar um ELECTROnic pharmaCEUTICAL capaz de aliviar ou mitigar um sintoma ou patologia.

Os implantes médicos eletrónicos ativos são a única tecnologia capaz de fornecer continuamente a terapia

medicamente necessária e têm contribuído para uma melhor compreensão dos processos biológicos que ocorrem no corpo humano, permitindo assim preservar e melhorar significativamente a qualidade de vida de muitos pacientes em todo o mundo.

O projeto NIMAs aborda dois domínios distintos de estimulação neural: a restauração da atividade somatossensorial interrompida e especificamente, a restauração da sensibilidade à pressão dentária recorrendo a um implante que transforma as forças mecânicas de oclusão em potenciais de ação tão natural quanto possível e a estimulação elétrica in-situ para a regeneração de nervos lesados, nomeadamente dos ligamentos cruzados do joelho.

As inovações para além do atual estado da arte compreendem: a incorporação de eletrónica biomédica e sensores no domínio da saúde bucal e regeneração nervosa, e aquelas trazidas pelos desenvolvimentos nos domínios científicos e técnicos envolvidos - energia e transmissão de dados dentro de tecidos, microbaterias, eletrónica multi-funcional multicamada, microeletrónica de muito baixa potência, revestimentos para biocompatibilidade, neuroengenharia e neurofisiologia.

O consórcio interdisciplinar NIMAs engloba engenheiros, médicos, cientistas de materiais, bioquímicos e especialistas em nanotecnologia. Os circuitos microeletrónicos, os estudos biomecânicos e a análise de sinais eletroencefalográficos serão desenvolvidos na FEUP. A equipa do INEB fornecerá soluções de engenharia aplicadas a biomateriais, regeneração de tecidos e nanomedicina. O INL contribui com tecnologias de investigação e fabricação em nanotecnologia, nanoelectrónica e nanomáquinas.