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Transformação de materiais mecanicamente fracos em materiais resistentes para aplicação em dispositivos médicos para contacto com sangue
PTDC/CTM-COM/32431/2017 (POCI-01-0145-FEDER-032431) - Nº: 032431

Montante envolvidos:

Investimento total: 239.942,32€

INEB -  Instituto Nacional de Engenharia Biomédica       2.111.967,32€

Apoio FEDER:      180.172,22€              

                              Apoio OE:          31.795,10€    

Universidade do Porto                          27.975,00€

Apoio FEDER:    23.778,75€                 

Apoio OE:         4.196.25€                   

           

Localização do projecto: Norte, Portugal

Sintese do projecto:

Existe uma clara falta de biomateriais com adequada hemocompatibilidade para dispositivos de contacto com o sangue. Os materiais actualmente disponíveis para o desenvolvimento destes dispositivos em aplicações de longo prazo (silicone, polipropileno, polietileno, tereftalato, cloreto de polivinil, etc.) estão associados a várias complicações, como hemólise, trombose, infeção e formação de tecido fibroso. Estes problemas têm elevado impacto na qualidade de vida e sobrevivência dos pacientes e na economia devido aos custos associados.

Todos os anos, nos EUA e na Europa, existem 1,8 milhões de pacientes que precisam de próteses arteriais, o que reflete um custo anual de mais de 25 biliões de euros. Até ao momento, não há um enxerto vascular com capacidade de substituir eficientemente vasos de pequeno calibre (ID < 6mm), sendo os enxertos disponíveis associados a taxas de patência inaceitáveis (< 25% a 3 anos) devido às complicações acima mencionadas. Assim, há uma necessidade urgente de desenvolver novos biomateriais que correspondam ao desempenho de vasos nativos de pequeno calibre.

Este projeto tem como objetivo desenvolver novos biomateriais com propriedades hemocompatíveis apropriadas para a produção de dispositivos de contato com o sangue. Em particular, pretendemos explorar materiais descritos como tendo boa hemo e/ou biocompatibilidade, mas que não são aplicados como dispositivos de contato com o sangue devido às fracas propriedades mecânicas que apresentam. Assim, propomos modular as propriedades mecânicas de tais biomateriais para aplicação como enxertos vasculares de pequeno calibre.