Montante envolvidos:
Investimento total: 184.584,00€
INEB - Instituto Nacional de Engenharia Biomédica 119.928,00€
Apoio FEDER: 101.938,80€
Apoio OE: 17.989,20€
INESC Microssistemas e Nanotecnologias – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores para os Microssistemas e as Nanotecnologias 64.656,00€
Apoio FEDER: 25.862,40€
Apoio OE: 38.793,60€
Localização do projecto: Norte e Lisboa, Portugal
Sintese do projecto:
Há cenários clínicos complexos que requerem regeneração de grandes áreas do osso, tais como defeitos associados à ocorrência de traumas, infeções, tumores ou comprometimentos do processo regenerativo, incluindo necrose avascular, não-uniões atróficas e osteoporose.
São várias as estratégias que se encontram atualmente em investigação no sentido de melhorar o processo de regeneração óssea. O osso é altamente vascularizado e inervado por fibras nervosas simpáticas e sensoriais. Se, por um lado, se sabe que a angiogénese é fundamental no processo de regeneração óssea, o papel funcional da inervação é desconhecido.
Dados recolhidos de estudos baseados em animais e manipulação genética, em conjunto com estudos farmacológicos e denervação química ou cirúrgica sugerem um controlo anti-osteogénico pelo sistema nervoso simpático e um possível papel pro-osteogénico à inervação sensorial. Além disso, não se sabe ainda como é que a inervação sensorial afeta os mecanismos envolvidos na regeneração do osso humano, tais como a angiogénese.
O nosso objectivo era estudar o papel da inervação sensorial na regeneração óssea numa plataforma microfisiológica humana que não só representar funcionalmente o microambiente in vivo, como avaliar a comunicação e interação celulares em conjunto com leituras biológicas através de análises computacionais.
