Montante envolvidos:

Investimento total: 239.179,80€

INEB -  Instituto Nacional de Engenharia Biomédica       187.760,95€

Apoio FEDER:    159.596,81€               

Apoio OE:         28.164,14€     

Universidade do Porto                          51.418,85€

Apoio FEDER:    43.706,02€                 

Apoio OE:         7.712,83€                               

Localização do projecto: Norte, Portugal

Sintese do projecto:

Dor crónica afeta perto de 20% da população. Traz não só um pesado fardo físico e emocional para o indivíduo, mas também um custo financeiro grave para a sociedade, atualmente estimado em mais de 200 mil milhões €/ano na Europa. Um papel-chave do sistema nociceptivo é desempenhado por neurónios do corno dorsal da medula espinal, que integram e processam a informação sensorial antes de transmiti-la para regiões supra-espinhais, algumas delas responsáveis pela perceção da dor. O corno dorsal da medula espinal (CD), é portanto, um foco com numerosos potenciais alvos para ações terapêuticas para dor crónica. Infelizmente, e apesar da sua óbvia importância, pouco se sabe sobre os circuitos do corno dorsal que processam as informações sensoriais. Entender como a informação somato-sensitiva, e em particular a informação nociceptiva, é integrada e transmitida na medula espinal é essencial para traçar estratégias para atacar a dor inflamatória e a dor neuropática.

Este projeto faz uso de matrizes multi-elétrodo (MEA), eletrofisiologia, neuroengenharia e neurociência computacional para DESCREVER COM RESOLUÇÃO ESPACIOTEMPORAL SEM PRECEDENTES COMO É INTEGRADA NO CORNO DORSAL A INFORMAÇÃO SOMATO-SENSORIAL E COMO ESTA INFORMAÇÃO É CODIFICADA E TRANSMITIDA NAS VIAS ASCENDENTES.

O projeto agrega instituições/grupos de investigação que partilham já uma profícua história de colaborações científicas bem-sucedidas em termos de publicações, supervisões e cofinanciamentos. O INEB/i3S é um instituto de vanguarda em engenharia biomédica e biomateriais; o IFIMUP tem extensa experiência em microfabricação e nanomateriais. Colaboradores internacionais complementam a equipa, aumentando ainda mais a competência coletiva disponibilizada para a execução do projeto.